segunda-feira, 2 de maio de 2011

Exército do EUA mata Osama Bin Laden:10 anos do 11 de setembro

Terrorista foi morto em uma mansão nos arredores de Islamabad, no Paquistão


A rede de TV CNN afirmou na noite deste domingo (1º de maio) que Osama bin Laden, líder da organização terrorista Al-Qaeda, está morto. A informação foi confirmada por três fontes norte-americanas e também foi reproduzida pela agência de notícias Reuters.




Ainda de acordo com a emissora, o terrorista teria sido morto em uma mansão nos arredores de Islamabad, no Paquistão. Procurado há pelo menos dez anos pelos EUA, Bin Laden é considerado o mentor intelectual dos atentados de 11 de Setembro de 2001, que derrubou as Torres Gêmeas em Nova York e deixou cerca de 3.000 mortos.



O terrorista também é conhecido por ataques a alvos norte-americanos na África e no Oriente Médio na década de 1990. Bin Laden nasceu na Arábia Saudita em 1957, em uma família de mais de 50 irmãos. Ele era filho do magnata da construção Mohamed bin Laden. Seu primeiro casamento foi com uma prima síria aos 17 anos. Acredita-se que ele tenha tido 23 filhos com ao menos cinco esposas. Financiado pelos Estados Unidos, ele lutou ao lado de rebeldes contra tropas soviéticas no Afeganistão nos anos 80, o que acabou levando à criação da Al-Qaeda.

Osama Bin Laden foi morto pelo Exército dos EUA
 
 
 
OBAMA FAZ PRONUNCIAMENTO


O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, confirmou em pronunciamento na TV na madrugada desta segunda-feira (2) a morte de Osama bin Laden, líder da Al-Qaeda. De acordo com Obama, a morte foi consequência de uma ação de inteligência do Exército americano em parceria com o Paquistão que localizou o terrorista durante a semana e conseguiu eliminá-lo em um esconderijo nos arredores de Islamabad. A morte de Bin Laden já havia sido divulgada pela rede de TV CNN e confirmada por três fontes norte-americanas e também foi reproduzida pela agência de notícias Reuters.



Segundo a CNN, o corpo do terrorista estaria em poder das autoridades dos Estados Unidos. Procurado há pelo menos dez anos pelos EUA, Bin Laden é considerado o mentor intelectual dos atentados de 11 de Setembro de 2001, que derrubou as Torres Gêmeas em Nova York e deixou cerca de 3.000 mortos. O terrorista também é conhecido por ataques a alvos norte-americanos na África e no Oriente Médio na década de 1990. Após os atentados em NY, ele tornou-se o homem mais procurado do mundo, com uma recompensa de US$ 25 milhões por sua cabeça. Desde então, ele passou a ser buscado por dezenas de milhares de soldados dos Estados Unidos e do Paquistão.





Cartaz do homem mais pocurado do mundo



AUTOR DO MAIOR ATENTADO DA HISTÓRIA

Bin Laden nasceu na Arábia Saudita em 1957, em uma família de mais de 50 irmãos. Ele era filho do magnata da construção Mohamed bin Laden. Seu primeiro casamento foi com uma prima síria aos 17 anos. Acredita-se que ele tenha tido 23 filhos com ao menos cinco esposas. Financiado pelos Estados Unidos, ele lutou ao lado de rebeldes contra tropas soviéticas no Afeganistão nos anos 80, o que acabou levando à criação da Al-Qaeda. Quatro aviões sequestrados e 19 terroristas dispostos a morrer foram suficientes para, no dia 11 de setembro de 2001, mergulhar os Estados Unidos no horror e transformar esse país até então inatingível em seu próprio solo na vítima de uma magistral operação terrorista dirigida contra os símbolos de seu poder.



O mentor do ataque era Osama bin Laden, que quase dez anos após o atentado, foi dado como morto neste domingo (30). Em poucos minutos, o mais grave atentado terrorista de todos os tempos fez explodir o sentimento de invencibilidade dos norte-americanos, oito meses depois da chegada de George W. Bush à Casa Branca. No céu ensolarado de Nova York, dois Boeing 767 sequestrados, com 92 e 65 pessoas a bordo, se espatifaram com 17 minutos de intervalo (8h46 e 9h03) contra as torres gêmeas do World Trade Center de Nova York, símbolo do capitalismo norte-americano. Às 9h43 locais, um Boeing 757 no qual viajavam 64 pessoas se lançou contra o Pentágono em Washington, sede do Ministério de Defesa norte-americano, e 30 minutos mais tarde, um Boeing 757 com 44 pessoas a bordo caiu em um campo perto de Pittsburgh (a 300 km de Washington). Os passageiros - todos mortos - deste último enfrentaram os piratas aéreos, que tinham aparentemente como objetivo a Casa Branca ou o Congresso.





Atentado do 11 de setembro prestes a completar 10 anos



11 DE SETEMBRO 2001: PERTO DE COMPLETAR 10 ANOS

O presidente Bush foi informado da tragédia quando visitava uma escola na Florida (Sudeste). "Trata-se aparentemente de um atentado terrorista", declarou 45 minutos depois do primeiro atentado. Os aeroportos foram fechados em todo o país e o pânico se apoderou de Nova York e Washington, onde pelo temor de que a Presidência fosse atacada, o vice-presidente Dick Cheney foi levado a um bunker no subsolo da Casa Branca. Enquanto isso, o país, petrificado, via ao vivo pela televisão a tragédia em Nova York. As equipes de socorro, superadas pela magnitude da catástrofe, tentavam coordenar-se enquanto nos andares superiores das torres do World Trade Center, centenas de pessoas prisioneiras tentavam escapar do inferno. Alguns subiam ao telhado esperando os helicópteros, incapazes de aproximar-se devido ao calor e à fumaça. Outros empreendiam uma longa descida pelas escadas de socorro, algumas delas bloqueadas pelos escombros. Mas muitos se jogaram pelas janelas.



Às 10h05, a torre sul do World Trade Center, atacada em segundo lugar, desabou em uma avalanche de fogo e poeira, lançando à morte centenas de empregados e membros de grupos de socorro. A segunda desabou 23 minutos mais tarde. Cerca de 25 mil pessoas trabalhavam nas torres de 110 andares naquela manhã de 11 de setembro de 2001. As primeiras estimativas avançaram o dramático número de 6 mil mortos. O balanço desceu progressivamente a 2.919 após meses de buscas. A zona sul de Manhattan foi enterrada sob a poeira e os escombros. Dezenas de milhares de pessoas em pânico, algumas feridas, tentavam fugir para a zona norte da cidade. As famílias buscavam desesperadamente notícias de seus parentes. Sob o impulso de seu prefeito, Rudolph Giuliani, a quem um drama converteu em herói nacional, Nova York tentava fazer frente à catástrofe. As pontes e túneis que unem Manhattan ao resto da cidade foram fechados, o então prefeito Rudolph Giuliani da cidade ordenou ao s nova-iorquins que não saíssem de casa e toda a zona sul de Manhattan, onde trablaham centenas de milhares de pessoas, foi progressivamente evacuada. O presidente Bush embarcou, por sua parte, em uma viagem por todo o país, da Florida até uma base aérea em Louisiana (Sul), por motivos de segurança. "Não se enganem, os Estados Unidos caçarão e castigarão os responsáveis por esses atos covardes", declarou. No vídeo abaixo, Obama confirma e anuncia a morte de Obama.







Fonte: 180Graus

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